Leishmaniose visceral canina-LVC, em Campina Grande-PB/Brasil: avalição epidemiológica e diagnóstica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Brito Filho, Ebivaldo Gonçalves [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89980
Resumo: A Leishmaniose Visceral Canina (LVC) é uma zoonose que acomete canídeos, constituindo-se um grave problema de saúde pública, tendo em vista que é o cão a principal fonte de infecção da doença para humanos no ciclo doméstico. A proximidade do cão tem sido referenciada como um importante fator de risco para a doença. É endêmica em diversas regiões do Brasil, incluindo o Estado da Paraíba. Em Campina Grande-PB, no período de dezembro de 2011 a fevereiro de 2012 foi realizado inquérito soroepidemiológico para Leishmania spp. em cães por meio de sorologia e pesquisa do DNA do parasita pela biologia molecular, enfocando a sua distribuição geográfica e correlacionando os fatores de riscos e socioeconômicos. Dos 391 cães estudados, 33% apresentaram resultado positivo para a pesquisa de anticorpos para leishmania spp. na RIFI e 4,34% ao ELISA, e 2% para a pesquisa de DNA do parasita no sangue pela PCR. Houve diferença estatística significante para contactantes (P=0,02) e (OR=4,1). A RIFI com antígeno de L. major, mostrou-se como um bom teste confirmatório, podendo ser utilizado como contra prova do ELISA, que apresentou sensibilidade de 39,4%. A associação entre os dois testes e a co-positividade foi de apenas 52%, necessitando de outra prova confirmatória. Já para a confirmação de negatividade na RIFI, o ELISA foi considerado seguro, apresentando um índice de 96,7%. O uso da PCR de sangue total apresentou baixa sensibilidade e baixa concordância com a RIFI, não sendo indicado como teste primário e mostrou-se eficiente na contra prova. Os estudos mostram que a LVC tem-se adaptado à zona urbana, portanto de forma endêmica, concluindo-se que a diversidade de provas diagnósticas, melhora a detecção de animais positivos, aspecto excelente para o controle da LVC em determinadas áreas, além de evitar a eutanásia de cães falsos positivos