Estudo da resposta imune humoral em mulheres com neoplasia ovariana. -

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Freitas, Gustavo Ferreira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99214
Resumo: O câncer epitelial do ovário representa um desafio à Oncologia Ginecológica devido ao seu caráter insidioso e alta letalidade. Evidências apontam para o conceito de que o sistema imunológico interage com o tumor em desenvolvimento e pode ser responsável pelo controle do crescimento e regressão tumoral. A resposta imune adaptativa no ambiente tumoral, inclui a imunidade humoral composta de anticorpos produzidos pelas células B e da imunidade celular composta de células T CD4+ e células T CD8+. Este estudo visa avaliar a resposta imune adaptativa sérica em mulheres com neoplasia ovariana. Foram analisadas amostras de sangue periférico obtidas de mulheres hígidas (n=10 – grupo controle), com tumor benigno de ovário (n=9) e com câncer de ovário (n=17). As amostras foram avaliadas pela técnica de citometria de fluxo, onde utilizou-se 5 parâmetros: tamanho celular , complexidade interna e três fluorescências: FITC, PE e TC. O painel de anticorpos monoclonais incluiu os marcadores: CD4, CD8, HLA-DR, CD54, CD62L, CD18, CCR2, CXCR4, CCR5, CCR3, CXCR3, CD25, CD5, CD69, CD19, CD23, e controle isotípico. As diferenças entre os grupos foram avaliadas pelo teste de Mann-Whitney ou Kruskal-Walis conforme indicados. As diferenças com valor de p<0,05 foram consideradas significativas. Houve uma diminuição estatisticamente significativa (p<0,05) da porcentagem de células T do grupo de mulheres com câncer de ovário quando comparado ao grupo controle. A análise dos resultados mostrou que o percentual de linfócitos T CD4+ apresentou diferenças significativas entre os grupos (p=0,0399). Entretanto a população de linfócitos T CD8+ não apresentou diferenças significativas (p=0,2939). A análise de percentual de linfócitos B (CD19+) identificou diferença significativa na comparação entre os três grupos avaliados (p=0,0463). Foi observado uma diminuição do percentual...