Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Paula, Sálua Oliveira Calil de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/99213
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Resumo: |
O câncer de ovário apresenta diagnóstico tardio e alta letalidade, devido à falta de biomarcadores sensíveis e específicos e à rápida progressão desse câncer, assintomático em estadios iniciais. As células imunes têm a capacidade de eliminar as células malignas e regular a progressão tumoral. Contudo, as células imunes do microambiente tumoral são disfuncionais e falham no controle da expansão tumoral podendo, inclusive, promover o crescimento da neoplasia. Apesar das inúmeras tentativas de se correlacionar o grau e o tipo de infiltrado celular com o prognóstico ou sobrevida do paciente com câncer de ovário, não há consenso sobre o real significado do infiltrado leucocitário nesses casos. Desse modo, este estudo tem como objetivo a ampliação dos conhecimentos relativos à imunidade inata em mulheres com câncer de ovário, através caracterização dos aspectos fenotípicos celulares da imunidade inata sérica. Trata-se de estudo transversal onde foram avaliadas 36 mulheres submetidas a exame clínico, ginecológico, ultrassonografia transvaginal e tratamento com laparotomia nos casos indicados de massa pélvica. De acordo com o resultado desses exames, as mulheres selecionadas foram agrupadas nos grupos: controle- ausência de neoplasia, com neoplasia ovariana benigna e neoplasia ovariana maligna. Realizou-se dosagem sérica de moléculas de expressão de superfície de células da resposta imune inata com análise através da citometria de fluxo. As diferenças entre os grupos foram avaliadas pelo teste de Mann-Whitney (dois grupos) ou Kruskal-Walis (três grupos) conforme indicados. As diferenças com valor de p<0,05 foram consideradas significativas. Foram selecionadas 36 pacientes: 10 mulheres no grupo controle, 9 no grupo de neoplasia ovariana benigna e 17 no grupo de neoplasia maligna. Mais de 70% das pacientes com câncer de ovário apresentavam-se com doença... |