Avaliação das repercussões do tratamento para câncer invasor do colo uterino no assoalho pélvico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Noronha, Alessandra Ferreira de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93101
Resumo: Avaliar a prevalência de disfunções do assoalho pélvico após o tratamento de carcinoma invasor de colo uterino. Uma amostra de sessenta mulheres submetidas á histerectomia radical (n=20), radioterapia exclusiva (n=20) ou quimiorradiação (n=20) foram incluídas para análise. As funções de assoalho pélvico foram avaliadas por meio de questionários e avaliação física após, pelo menos, 6 meses do final do tratamento. A análise estatística realizada foram os testes de Mann-Whitney, kruskal-Wallis, Wilcoxon, Qui-quadrado quando apropriados. O p<0,05 foi considerado significativo. A idade variou de 28 a 75 anos (52,5 l 9,3 anos). O estádio clínico do tumor (FIGO) foi I em 25 casos (41,67%), II em 12 (20%), III em 22 (36,67%) and IV em 1 caso (1,67%). Os grupos foram semelhantes em relação a idade, paridade, menopausa e IMC. O comprimento vaginal foi menor em pacientes submetidas à radioterapia ou quimiorradiação quando comparadas com o grupo de histerectomia radical (5,5l1,9, 5,3l1,5 versus 7,4l1,1 cm, respectivamente; p<0,001). Não houve diferença em relação à incontinência urinária de esforço (p=0,56), urgência (p=0,44), urgeincontinência (p=0,54) e noctúria (p=0,53). Vida sexual ativa foi mais freqüente nas mulheres submetidas à cirurgia (90%) quando comparadas com o grupo da radioterapia (50%) e quimiorradiação (50%) (p=0,01). A dispareunia foi maior no grupo da radioterapia exclusiva, seguida da quimiorradiação e da histerectomia radical (p=0.021). O grupo da quimiorradiação apresentou maior freqüência evacuatória/dia (p<0.001) e a presença de diarréia foi menor no grupo da histerectomia radical (p=0.025), nos outros dois grupos foi semelhante. As disfunções do assoalho pélvico são comuns após o tratamento para carcinoma invasor de colo uterino. A radioterapia e a quimiorradiação são mais associadas às limitações...