Avaliação da densidade de células de langerhans em comparação à infecção pelo HPV em lesões escamosas intraepiteliais e invasoras do colo uterino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Daniele de Souza Camargos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9L7P9Q
Resumo: O carcinoma de céulas escamosas da cérvice uterina precedido por uma série de modificações do epitélio original, que constituem as lesões pré-cancerosas ou lesões intra - epiteliais cervicais, transformações intra-epiteliais progressivas que podem evoluir para uma lesão cancerosa invasora. Estudos demonstram que os Papilomavírus Humano (HPVs) de alto risco estão relacionados ao desenvolvimento de processos celulares malignos além de inibir a potencialidade da resposta imune e os de baixo risco a lesões benignas e auto - limitadas. As células de Langerhans têm-se mostrado asprimeiras células responsáveis pelas funções de reconhecimento, processamento e apresentação de antígeno em mucosas sendo que as funções dessas células parecem ser afetadas pela infecção por HPV. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo efetuar a análise da densidade de células de Langerhans em amostras de Lesões Escamosas Intraepiteliais (LEIs) e invasoras do colo uterino induzidas pela presença do HPV, por meio da técnica de Imunofluorescência indireta. Observou-se uma redução do número médio de células de Langerhans pela utilização de ambos os marcadores S100 e Langerina, em amostras cervicais portadoras de LEIs. Essa redução esteve associada tanto severidade dos distintos graus de Neoplasia Intraepitelial Cervical (NIC), ou seja, NIC de graus I, II e III, quanto em comparação ao grupo de amostras controles. Além disso, verificou-se apresença do DNA do HPV em 53,3% das amostras de NIC I, em 66,6% das amostras de NIC II, em 60% das amostras de NIC III e em 93,33% das amostras de ccer, com um aumento da detecção do DNA viral de acordo com a severidade da lesão.