Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Garcia, Luiz Fernando [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/94044
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Resumo: |
Não passa despercebido ao leitor das obras Amar, verbo intransitivo (1927) de Mário de Andrade, e Senhorita Else (Fräulein Else) (1924) de Arthur Schnitzler, que tanto Elza, protagonista da primeira, quanto Else, da segunda, ambas germânicas, representam uma mesma crise de identidade. Seja na sociedade austríaca ou na brasileira, ao final da leitura fica claro ao leitor que liberadas dos papéis e identificações que a sociedade lhes impôs, as protagonistas se revelam como mulheres que procuram alternativas para suas vidas, num processo de reformulação constante. As razões e justificativas que norteiam a elaboração desta pesquisa partem, de um lado, da constatação de semelhanças entre as protagonistas das duas obras, particularmente o fato das duas serem representantes femininos da sociedade de língua e cultura germânica da época, e de outro lado da justificativa para as maneiras distintas de como estas “estórias” são realizadas literariamente. A literatura comparada, ultrapassando os limites impostos pela simples identificação de fontes e influências, ocupa-se na contemporaneidade com a questão da compreensão e elucidação do texto literário através da justaposição de obras de um mesmo autor ou de obras de autores diferentes. Desta forma, o objetivo final deste trabalho não é a procura de “influências”, mas sim o esclarecimento de uma obra como resultado de sua aproximação à outra, neste caso, tanto do monólogo interior de Schnitzler ao idílio de Mário de Andrade quanto vice-versa |