Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Paloma do Espirito Santo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/151937
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Resumo: |
A anestesia intravenosa com propofol é amplamente utilizada em Medicina Veterinária, entretanto, apesar de ser um bom hipnótico e apresentar indução e recuperação rápidas, esse fármaco não possui efeito analgésico. A fim de proporcionar aos suínos, espécie largamente utilizada na experimentação animal, uma anestesia multimodal, foi proposto nesse estudo a avaliação da associação de propofol ao óxido nitroso (N2O), o qual produz analgesia. Além disso, buscou-se definir as concentrações mais adequadas de oxigênio e N2O a serem fornecidas durante a anestesia. Para tal, foram utilizados 48 leitões em fase de creche, pré-medicados com azaperone, induzidos à anestesia com propofol e mantidos em infusão contínua deste agente sob ventilação espontânea. Os animais foram distribuídos em 6 grupos, que receberam as concentrações de 10, 30 e 50% de N2O (GN10, GN30 e GN50) ou ar comprimido (GA10, GA30 e GA50), associadas às frações inspiradas de oxigênio (FiO2) de 0,9, 0,7 e 0,5, respectivamente. Foi estudada a hemogasometria arterial e venosa mista, além da dinâmica cardiovascular, dinâmica respiratória e parâmetros intracranianos. A coleta de dados teve início 40 minutos após a indução anestésica e repetidas a cada 15 minutos, durante 60 minutos. Para a análise estatística dos resultados foi feita a análise de variância de duas vias para comparação entre grupos e de uma via para comparação de momentos, ambas seguidas pelo teste de Bonferroni. A dinâmica cardiovascular não apresentou diferença entre os grupos para frquência cardíaca (FC), pressão arterial sistólica (PAS), média (PAM) e diastólica (PAD), pressão venosa central (PVC) e índice cardíaco (IC), porém, os resultados ficaram abaixo do fisiológico para a espécie. Além disso, não houve diferenças para frequência respiratória (f), pressão de perfusão cerebral (PPC), temperatura intracraniana (TIC) e temperatura corporal (TC). Todos os animais apresentaram hipercapnia, redução do pH e déficit de bases (DB), sugerindo que o protocolo experimental determinou acidose respiratória devido à formação de shunt pulmonar e metabólica devido à hipoperfusão tecidual. O emprego de FiO2 de 0,9 ou a adição de N2O à mistura gasosa, determinaram alterações mais graves na dinâmica respiratória e no shunt pulmonar. Houve aumento de pressão intracraniana (PIC) em todos os grupos, com diferenças pontuais, de modo que o N2O não interferiu diretamente nesse parâmetro. A ventilação espontânea não foi adequada para suínos anestesiados com propofol em cirurgias acima de 40 minutos, sendo que o GA30 (FiO2 de 0,7 associada ao ar comprimido) foi o menos prejudicial aos animais. |