Inquérito sorológico, distribuição espacial e fatores de risco para leptospirose canina na área territorial urbana de Botucatu-SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Silva, Welligton Borges da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100271
Resumo: A leptospirose é uma zoonose cosmopolita que acomete animais domésticos, silvestres e roedores. Entre os domésticos, em nível urbano, no Brasil, os cães são as principais fontes de infecção para os seres humanos. Em 20 postos distribuídos homogeneamente pela área territorial urbana de Botucatu, SP, foram colhidas 1 000 amostras de sangue de cães. Foi utilizado para diagnóstico a soroaglutinação microscópica (SAM) com 24 sorovares de Leptospira spp. Houve 179 soros caninos reagentes. Cães de idade acima de cinco anos (66/248) foram os que apresentaram maior freqüência de sororeagentes, demonstrando diferença significativa (p<0,05). Os machos (110/548) apresentaram maior freqüência de sororeagentes que as fêmeas (69/452) (p<0,05). Cães sem raça definida (127/670) apresentaram maior freqüência absoluta que os com raça (52/330), porém não houve diferença significativa (p>0,05). Entre os cães que tiveram contato com outros animais (cão/gato/bovino/eqüino) (7/11) houve maior freqüência de sororeagentes (p<0,05). Entre os animais que tinham acesso a águas (23/107) houve maior freqüência de sororeagentes que os sem acesso (156/893), contudo não ocorreu diferença significativa (p>0,05). Os cães com acesso a córrego/lago (5/13), apresentaram maior freqüência de sororeagentes, porém não houve diferença significativa (p>0,05). Alimentados com ração/caseira (70/285) foram mais sororeagentes (p<0,05). A quantidade de cães sororeagentes dos proprietários que não deixaram alimento e água durante a noite (65/326) foi mais elevada (p>0,05). Houve maior freqüência de sororeagentes para leptospirose entre os cães de proprietários com formação de ensino fundamental (122/627) (p<0,05). Em proprietários com renda de um a três salários mínimos houve maior quantidade de cães sororeagentes (83/411) (p<0,05). O posto da Vila São Luís apresentou...