Inquérito sorológico, molecular e fatores de risco para leptospirose em mamíferos cativos, papel dos animais sinantrópicos presentes no local e aspectos de saúde pública

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Ullmann, Leila Sabrina [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88994
Resumo: Os zoológicos oferecem oportunidades ímpares para o estudo de animais selvagens em situações controladas podendo-se identificar novos agentes e/ou reservatórios, além da importância para estudos epidemiológicos que contribuam para o entendimento do papel destes animais na transmissão de enfermidades infecto-contagiosas emergentes ou re-emergentes. A leptospirose é considerada a zoonose de maior distribuição mundial. É causada por bactérias do gênero Leptospira, divididas em sorogrupos e sorovares patogênicos e não patogênicos. Assim, o presente estudo visa conhecer a epidemiologia da leptospirose nos mamíferos mantidos no Parque Zoológico Municipal “Quinzinho de Barros”, localizado no município de Sorocaba, SP. Foram analisadas 229 amostras de soro pela técnica de soroaglutinação microscópica (SAM), 35 amostras de sangue total, cinco amostras de urina e amostras de tecidos de quatro animais que morreram durante o período de estudo, pela reação em cadeia da polimerase (PCR). A soroprevalência encontrada foi de 5,69% (13/229), considerada baixa. As amostras provieram de um bugio preto (Alouatta caraya), dois macacos aranha da testa branca (Ateles marginatus), dois cachorros-do-mato (Cerdocyon thous), um lobo guará (Chrysocyon brachyurus), um macaco barrigudo (Lagothrix lagothrica), dois quatis (Nasua nasua) e uma anta (Tapirus terrestris). Nenhuma amostra no estudo molecular visando a pesquisa do DNA do agente foi positiva. Os resultados encontrados sugerem que há a circulação do agente no parque, mas pela baixa soroprevalência encontrada pode-se considerá-la normal, pois no ambiente de cativeiro diversas espécies selvagens de diferentes habitat são mantidas próximas, favorecendo a exposição a agentes infecciosos