Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Carnimeo, Fernando Henrique |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/214677
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Resumo: |
Thynninae, subfamília mais especiosa de Tiphiidae (Hymenoptera, Aculeata), é atualmente dividida em quatro tribos: Scotaenini, Elaphropterini (ambas exclusivamente Neotropicais), Thynnini (exclusivamente Australásica) e Rhagigasterini (que possui representantes em ambas regiões). Elaphropterini apresenta 14 gêneros e 94 espécies, porém, além de não ter sido formalmente descrita, é tradicionalmente definida através de caracteres diagnósticos ambíguos e pouco objetivos, o que coloca em dúvida a validade da tribo. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo realizar uma análise filogenética de Elaphropterini, utilizando-se enfoque cladístico e pesagem implícita, a partir de 166 caracteres morfológicos, a fim de se testar a validade da mesma e elucidar seus relacionamentos intergenéricos e interespecíficos. Foram utilizadas 49 espécies de 12 gêneros de Elaphropterini no grupo interno e 14 representantes das demais tribos de Thynninae no grupo externo. A monofilia de Elaphropterini foi recuperada em uma única árvore mais parcimoniosa, suportada por sinapomorfias exclusivas. O mesmo pôde ser observado para a maioria dos gêneros, com excessão de Telephoromyia, mas apesar disso, algumas relações inter-genéricas apresentaram baixo suporte e grande quantidade de homoplasias. Espécimes não identificados utilizados neste trabalho foram descritos em quatro novas espécies: Atopothynnus tumidus sp. nov., Mesothynnus quadratus sp. nov., Mesothynnus sulcatus sp. nov. e Mesothynnus unidentatus sp. nov. A partir desses resultados, foram realizadas as análises biogeográficas BPA e S-DIVA para se entender a origem e distribuição da tribo na América do Sul. As análises biogrográficas realizadas basearam-se na distribuição de Elaphropterini e seus grupos externos em cinco bioregiões: Paraná, Patagônia, Páramo, Puna e Australasia. Os resultados de BPA indicaram uma relação mais antiga entre Australasia e as outras regiões Sul Americanas e uma relação mais recente entre Paraná e Patagônia. Já através de S-DIVA foi possível identificar Paraná como bioregião de origem para Elaphropterini, com eventos de vicariância e dispersão possivelmente associados ao soerguimento da Cordilheira dos Andes, transgressões marinhas, e surgimento de diagonais secas que moldaram a distribuição atual da tribo. |