Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Gêa, Bianca Cristina Costa [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/236740
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Resumo: |
Euschistus heros (Hemiptera: Pentatomidae) e Bemisia tabaci (Hemiptera: Aleyrodidae) biótipo B, são pragas da soja, Glycine max, no Brasil. O controle de ambas as pragas é majoritariamente realizado com inseticidas químicos, mas há demanda pelo controle biológico, incluindo o microbiano. Os fungos entomopatogênicos têm vantagens devido ao modo de ação, variabilidade genética e permanência no ambiente. Assim, o estudo teve por objetivo isolar e identificar fungos entomopatogênicos obtidos de solos dos estados de SP, PR e MA, avaliando a patogenicidade dos microrganismos sobre E. heros e B. tabaci. Os fungos foram obtidos pelo “Bait Method” com larvas de Tenebrio molitor (Coleoptera: Tenebrionidae), alocados em potes com 50 g de solo. Os insetos mortos foram coletados diariamente e mantidos em câmara úmida para isolamento dos fungos, posteriormente foram preservados pelo método de Castellani e identificados por caracterização morfológica e molecular. Os testes de patogenicidade foram feitos em ovos, ninfas de 3º ínstar e adultos de E. heros e em ninfas de 4° ínstar de B. tabaci, com isolados que apresentaram viabilidade acima de 90%. Uma alíquota de 127 μl de cada suspensão fúngica na concentração de 1x108 conídios/mL, com 0,01% de Tween 80, foi aplicada com aerógrafo a 10 psi de pressão em cada placa de Petri contendo cinco ovos ou quatro ninfas/adultos de percevejo marrom ou dez ninfas de mosca-branca. O controle consistiu em água destilada autoclavada com 0,01% de Tween 80. Os experimentos com E. heros permaneceram em sala, a 25°C e UR de 80%, e foram avaliados diariamente por 15 dias, enquanto que os experimentos com a B. tabaci permaneceram por oito dias sob condições controladas em câmara tipo BOD (Temp. de 25 ± 1 °C e fotofase de 12 h). Os insetos foram avaliados diariamente, e levados para câmara úmida, favorecendo a esporulação. Foram identificados 28 isolados de Metarhizium anisopliae, 10 de Beauveria bassiana, sete de M. robertsii, três de Purpureocillium lilacinum, dois do gênero Cordyceps e um M. guizhouense. Foram avaliados 25 isolados em adultos e 28 em ninfas e ovos, nos testes de patogenicidade contra o percevejo marrom. Os mais patogênicos foram os isolados LCBPF 11, 19, 20 e 28, além do produto comercial Octane® para adultos, LCBPF 23, 77, 79, 80 e 82 para as ninfas de terceiro ínstar e LCBPF 08, 13, 63 e 81, além do produto comercial Octane® para os ovos. Para a mosca-branca, foram avaliados 27 isolados, se destacando o LCBPF 23 de B. bassiana, LCBPF 11 de C. javanica, LCBPF 02 de C. amoene-rosea e LCBPF 15 de B. bassiana, com eficiência de 100%, 100%, 95% e 95%, respectivamente. Sendo assim, os fungos entomopatogênicos apresentaram potencial de controle para ambas as pragas. |