Resposta de genótipos de soja ao ataque de Euschistus heros (Hemiptera: Pentatomidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Victor, Vinícius Suárez
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
MIP
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/192579
Resumo: A soja, [Glycine max (L.) (Merrill)] é um dos principais grãos produzidos mundialmente, com o Brasil apresentando grande destaque em produtividade e exportação. Diversos fatores podem comprometer a produção desta leguminosa, no qual o ataque de insetos fitófagos possui grande relevância. Dentre os insetos-praga para a cultura da soja, Euschistus heros (Fabricius) possui grande importância pela alta incidência no campo e elevado danos ocasionados. Como alternativa à baixa eficiência dos métodos de controle e aplicações indevidas de defensivos químicos, este trabalho procurou avaliar a tolerância de quatro genótipos de soja frente ao ataque de E. heros (3 percevejos/planta) em diferentes fases fenológicas (R3, R5, R7, R3 até o final do ciclo e controle) a campo em duas safras, e respostas enzimáticas, analisadas em laboratório, após o ataque de E. heros em casa de vegetação durante a fase fenológica R5 por diferentes períodos de infestação (7, 14, 21 dias). Para isto, foi avaliado a campo a produtividade, peso de 100 grãos, número de vagens/ 10 plantas, número de grãos/10 plantas, retenção foliar e nível de danos ocasionados. Em casa de vegetação avaliou-se produtividade da linha central, número de vagens e número de grãos. Posteriormente, em análises químicas realizadas em laboratório, foram avaliadas as atividades das enzimas peroxidase, polifenol oxidase, catalase, superóxido dismutase e proteínas totais solúveis. Os genótipos ‘Conquista’ infestado em R3, ‘IAC 100’ infestado em R5 e R7 apresentaram resultados satisfatórios quanto à produtividade e peso de 100 grãos. Além disso ‘IAC-100’, para as mesmas fases fenológicas, apresentou bons resultados quanto ao número médio de vagens e número médio de grãos, confirmando sua tolerância ao ataque de E. heros. Em relação aos danos e retenção foliar nenhum genótipo apresentou resultados satisfatórios. Para as análises das enzimas oxidativas, a atividade de peroxidase demonstrou resultado satisfatório para o genótipo ‘IAC-100’ após 7, 14 e 21 dias de infestação, o que proporcionou alta produtividade, produção de vagens e grãos, sugerindo ser uma das causas de tolerância de ‘IAC-100’ para E. heros. As demais enzimas oxidativas aparentemente não demonstraram efeitos de tolerância ao ataque de E. heros.