Estudo de arboviroses em pacientes positivos para malária da região Amazônica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Santana, Vinícius dos Santos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/94821
Resumo: A região Amazônica apresenta extensas áreas de floresta e ecossistemas naturais, provendo condições favoráveis para a existência de muitos arbovírus. Mais de 200 arbovírus foram isolados na região Amazônica, e aproximadamente 40 estão associados a doenças humanas. Quatro dos 40 são considerados ser de importância para a saúde pública no Brasil: vírus da Dengue (sorotipos 1 a 4), Oropouche, Mayaro e Febre Amarela. Juntamente com os arbovírus, a malária é uma doença endêmica, e aproximadamente 98% dos casos estão restritos á região da Amazônia Legal. Este trabalho teve como objetivo analisar 111 amostras clínicas de soro de pacientes que residiam em Novo Repartimento (Pará), Porto Velho (Rondônia), Plácido de Castro (Acre) e Oiapoque (Amapá) previamente confirmados para malária. Para tal finalidade, foi utilizada a técnica de Multiplex-Nested-PCR e RT-Nested-PCR para a detecção e identificação dos principais arbovírus brasileiros, pertencentes aos gêneros Flavivirus, Alphavirus e Orthobunyavirus. Duas amostras de pacientes de Novo Repartimento foram positivas para Dengue sorotipo 2, e também, ambos tinham infecção por Plasmodium vivax . Apesar de dados escassos, infecções duplas por dengue e malária deveriam ser comuns em áreas onde ambas as doenças são co-endêmicas em muitas partes do mundo. Na região Amazônica Brasileira, esta situação provavelmente ocorre mais frequentemente que a detectada. Apesar de ambas as doenças causarem sintomas similares, e infecções simultâneas com dois agentes etiológicos podem resultar em uma doença com sintomas sobrepostos, e possivelmente, tanto o espectro clínico da doença e/ou o tratamento pode ser afetado. Neste contexto uma coinfecção por malaria e dengue não poderia ser descartada, e o diagnóstico deveria ser realizado concomitantemente para dengue e malária...