Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Masteguin, Lucas [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/192957
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Resumo: |
Esta pesquisa tem como intuito analisar a participação de representantes dos trabalhadores no conselho de administração de empresas públicas de sociedade de economia mista do setor elétrico brasileiro, buscando, entre outros objetivos, identificar se a passagem pelo conselho administrativo potencializa o capital burocrático desses representantes. A metodologia aplicada nesta pesquisa dispôs de leituras bibliográficas sobre a história do movimento operário brasileiro abordando as estratégias do sindicalismo em suas diferentes fases, sobre a temática da governança corporativa e a Lei de Responsabilidade das Estatais (nº 13.303), aprovada no ano de 2016, que estabeleceu critérios como experiência profissional, educação acadêmica e vedações que diretamente incidiram nos conselhos de administração. Além disso, foram realizadas entrevistas com três conselheiros eleitos das empresas Furnas, Eletronorte e Eletrosul conjuntamente com um representante da associação dos funcionários. E foi feito análise de legislações e minibiografia dos membros dos conselhos estudados. Em termos teóricos, esta pesquisa utilizou-se dos conceitos de campo, estratégia, jogo social, entre outros de Pierre Bourdieu que contribuíram para compreender as dificuldades, facilidades e as variáveis que rondam a participação dos representantes dos trabalhadores na mais alta cúpula administrativa de uma empresa estatal. Um dos resultados alcançados foi que os representantes conquistam à legitimidade pela lógica administrativa ao desempenharem papéis que são reforçados pelos “rituais” da governança corporativa, no entanto a representação da sua base muitas vezes fica comprometida devido aos inúmeros critérios estabelecido pelas legislações para participar e representar os trabalhadores no conselho de administração. Isso não quer dizer, que eles são incapazes de fomentar atividades de organização trabalhistas dentro e fora da empresa ao fazerem uso do prestígio acumulado, seja por meio de associações ou sindicatos. |