Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Muritiba, Sérgio Nunes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-25042023-092845/
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Resumo: |
Este trabalho se insere no contexto da governança corporativa - um tema contemporâneo, e que, pela sua importância e histórico de pesquisas, tende a não se constituir em um modismo. Especificamente no Brasil, medidas como o \"Novo Mercado\" fazem com que estejam crescendo as exigências que investidores, acionistas e a sociedade fazem sobre as organizações, demandando sistemas mais transparentes e éticos. Dentro do tema governança, são várias as abordagens que se pode dar, uma vez que se trata de um assunto amplo. Muitos trabalhos focam seu objeto de estudo em questões financeiras, analisando por exemplo a relação entre a governança e o valor da empresa. Este trabalho teve como objetivo responder à questão: como é a participação dos conselhos nas decisões de estratégia das empresas? Para isso, foi realizado um estudo quantitativo com conselheiros de empresas, filiados ao IBGC Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. Dado o elevado nível hierárquico dos respondentes, a amostra de 36 respostas, inicialmente pequena, torna-se relevante para o estudo do problema, já que se pesquisou um público de difícil acesso. O objetivo geral do estudo - analisar o nível de participação do conselho nas decisões de estratégia das empresas - teve três desdobramentos: o primeiro foi o de examinar as possíveis decisões de estratégia que são atribuídas ao conselho de administração nas organizações; o segundo foi levantar os critérios que são utilizados para estabelecer o nível de participação do conselho; e o terceiro foi analisar o nível geral de participação do conselho, frente à teoria de centralização e descentralização de decisões, e de condições para a centralização. As conclusões mostraram que a maior parte das empresas, comprovando a hipótese central, conta com conselhos que participam ativamente das decisões de estratégia alguns até de forma centralizadora, extrapolando a questão do mero controle sobre os resultados obtidos pela alta administração. |