Avaliação biomecânica óssea de diferentes configurações de haste intramedular bloqueada em úmero de cão - ex vivo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Barros, Luciano Pereira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/235201
Resumo: A utilização de haste bloqueada de ângulo estável é pouco difundida e praticada no Brasil, principalmente quando se trata do seu uso em osteossínteses de úmero de cão de forma minimamente invasiva (MINO). A sua utilização em diferentes configurações aparenta ser excelente opção, assim como, sua aplicabilidade na forma canulada. Visto isso, buscou-se avaliar biomecanicamente o osso umeral em relação à outras configurações de haste e diferentes distribuições de parafusos Bolt-RC e a relação entre o diâmetro do istmo do canal medular do úmero e o diâmetro da haste (porcentagem) em relação à preconizada na literatura . Também analisou-se aplicabilidade e as dificuldades da técnica de implantação de Haste Bloqueada de Ângulo Estável Canulada por MINO no úmero de cão (ex vivo). A avaliação consistiu em comparar biomecanicamente sob força de flexo-compressão e torção da HMa (Haste Intramedular Bloqueada de Ângulo Estável Maciça) com a HC (Haste Intramedular Bloqueada de Ângulo Estável Canulada), também sob as mesmas forças, comparar biomecanicamente HB (Haste Intramedular Bloqueada de Ângulo Estável configuração Bolt-RC padrão Bicortical) com a HMo (Haste Intramedular Bloqueada de Ângulo Estável configuração de Bolt-RC Monocortical), ambas em fratura cominutiva diafisária induzida (2 cm de falha óssea), em 23 pares de úmeros de cão (ex vivo). A relação de preenchimento da haste no istmo umeral foi mensurada por meio de software veterinário específico. Realizou-se a implantação das hastes em dois cadáveres com hastes de 8 mm, simulando o procedimento em MINO utilizando o intensificador de imagem. Não houve diferença significativa nos resultados biomecânicos comparativos entre os grupos propostos pelo trabalho, exceto maior resistência de torque no grupo HC, quando comparado ao HMa. Houve menor porcentagem de ocupação das hastes nos istmos, comparado ao que preconiza a literatura, não acarretando o seu enfraquecimento. Considera-se a possibilidade de utilização da haste de ângulo estável no modelo canulado, sua alocação de parafusos Bolt-RC em configurações monocorticais e diâmetros reduzidos de hastes em úmeros caninos. Ademais, importante destacar a importância da utilização do intensificador de imagem, uma vez que este, reduz a morbidade e permite a criação de pequenos e seguros acessos para inserção dos parafusos ou Bolt-RC.