Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Escorce, Ana Carolina Malacize |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/214533
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Resumo: |
Os possíveis efeitos do exercício físico sobre a síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) ainda carecem de comprovação cientifica. Objetivo: Avaliar a eficácia de um programa de treinamento físico de 10 semanas para reduzir a gravidade da apneia obstrutiva do sono (AOS) e melhorar a qualidade do sono, a sonolência diurna e a qualidade de vida. Métodos: O impacto de um protocolo de exercício supervisionado em pacientes com AOS foi investigado em um estudo prospectivo com uma amostra selecionada de 10 indivíduos adultos sedentários e com sobrepeso / obesidade com mais de 35 anos (52 ± 10,3 anos, 60% homens) com AOS (IAH ≥ 5 na triagem). Após uma avaliação inicial, os participantes foram submetidos a um programa de treinamento de exercícios físicos supervisionado e aconselhamento dietético durante 10 semanas. O protocolo de exercício físico foi composto por sessões diárias (90 min), 3-5x / sem, incluindo aquecimento / alongamento (10min), caminhada 30 min (60% -70% FC máx), força 40min na academia (3x 8- 12 repetições, 60% -70% 1RM) e alongamento e resfriamento (10min). A gravidade da AOS foi avaliada com uma noite de polissonografia laboratorial (PSG) antes e após a intervenção de 10 semanas. Antropometria, teste de caminhada de 6 minutos, Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI), Sonolência Diurna Excessiva (Epworth ESS) e Padrão de Qualidade de Vida (Sf-36) também foram avaliados. Comparações estatísticas entre os dados basais e pós-intervenção foram feitas para (p=0,05). Resultados: Após a intervenção, a PSG mostrou redução significativa do índice de apneia (7,3 ± 11,6 vs. 0,9 ± 1,2 eventos/h) ocorreu redução na Circunferência Abdominal (103,6 ± 24,9 vs. 101,9 ± 24,3) aumento do número de passos no TC6 (726,7 ± 65,4 vs.769,9 ± 75,1), melhora do Índice de Qualidade do Sono (9,0 ± 3,02 vs. 4,3 ± 2,06) e da escala de sonolência de Epworth (12,7± 5,7 vs. 4,9 ± 1,66), além da melhora da qualidade de vida Sf-36 (423,8 ± 164,1 vs. 577,3 ± 105). Conclusão: O efeito de MEV sobre esta amostra piloto de pacientes com SAOS apontou evidências positivas no índice de apneia, de qualidade de sono, de sonolência diurna e de qualidade de vida destes pacientes. |