A glândula metapleural e suas secreções em formigas cultivadoras (Attini) e não cultivadoras de fungos (Myrmicini, Blepharidattini e Ectatommini) (Hymenoptera: Formicidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Vieira, Alexsandro Santana [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100542
Resumo: A glândula metapleural é um órgão exclusivo das formigas e sua principal função seria a de produzir secreções antibióticas. O objetivo foi de investigar e comparar as possíveis modificações na morfologia interna da glândula metapleural, assim como a composição química das suas secreções nas formigas cultivadoras (Attini) e não cultivadoras de fungos (Ectatommini, Blepharidattini e Myrmicini). Ficou demonstrado que a glândula metapleural nos grupos Ectatommini, Myrmicini, Blepharidatiini e Attini (basal e derivada), apresentam suas porções: secretora formada por várias células secretoras, e armazenadora (reservatório), conectadas entre si por meio de canalículos (intra e extracitoplasmáticos). As Attini derivadas e basais (cultivadoras de fungos) diferiram das não cultivadoras de fungos, por possuírem as células secretoras com forma oval. Ainda, as células secretoras da glândula metapleural das formigas cortadeiras apresentaram muitas mitocôndrias próximas as microvilosidades da porção intracitoplasmática do canalículo, ao contrário dos outros grupos, aqui estudado. A glândula metapleural das formigas não cultivadoras de fungos (Ectatommini, Mymicini e Blepharidattini) e a das atine basais possuem menor número de células secretoras do que aquelas das atines derivadas. Nas formigas cortadeiras, também, a glândula metapleural teve mais agrupamentos de células secretoras e placas perfuradas na câmara coletora. Morfometricamente o diâmetro do reservatório foi proporcional ao tamanho do corpo das operárias mínimas, médias e maiores de Atta laevigata, porém, o estudo ultraestrutural das glândulas metapleurais desta espécie indicou que as operárias mínimas seriam as responsáveis por produzirem maior variedade de secreções quando comparadas as médias e as maiores...