Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Gusmão, Luciana Guerra de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20200111-151803/
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Resumo: |
Supõe-se que o insucesso das inúmeras tentativas de criação em laboratório de Atta bisphaerica e A. capiguara está relacionado com a menor capacidade de assepsia de suas colônias em relação as demais espécies do gênero Atta. Neste sentido, um dos caminhos importantes a ser seguido é o estudo da glândula metapleural. A microscopia eletrônica de varredura (MEV) foi utilizada para o estudo morfológico da glândula metapleural de diferentes castas femininas de Atta bisphaerica, A. capiguara e A. sexdens rubropilosa. Não houve diferenças ultramorfológicas interespecíficas da glândula metapleural das espécies estudadas. Porém, foi observada diferença intraespecífica no tamanho da glândula que aumentou à medida que aumentou o tamanho do indivíduo. Os resultados não mostraram qualquer evidência, em A. bisphaerica, A. capiguara, que possa ser correlacionada com o insucesso da criação desta espécies em laboratório. A ultra-estrutura da glândula metapleural de rainhas (fecundadas) de Atta bisphaerica e A. sexdens rubropilosa foi analisada por meio de microscopia eletrônica de transmissão (MET). Os resultados mostraram a presença de complexo de Golgi típico (cisternas achatadas), retículo endoplasmático rugoso na forma lamelar (Lamella annullata), abundante retículo endoplasmático liso, mitocôndrias de formas variadas (arredondadas, longas, em anel e derivadas), vacúolos heterofágicos e peroxissomos. No citoplasma encontrou-se a célula coletora fazendo interdigitações com a célula secretora. O espaço entre as células é fechado por junções septadas. Não foram observadas diferenças ultra-estruturais entre as glândulas das espécies estudadas. O material examinado não mostrou qualquer evidência da presença de glicogênio no seu citoplasma. Utilizando a técnica de cromatografia em fase gasosa e espectrometria de massas (GC-MS) a composição química da secreção metapleural de jardineiras, forrageadoras e rainha de Atta bisphaerica e forrageadoras de A. capiguara foi analisada. Na primeira espécie, além de um éster, foram encontrados ácido fenil acético, β-hidroxiácidos e hidrocarbonetos insaturados, que foram associados à atividade microbiana da secreção. Diferenças qualitativas foram observadas entre as duas espécies e comparadas com a secreção de outras Atta spp. A ausência do ácido indolacético em ambas espécies foi relacionada com desenvolvimento do fungo simbionte. |