Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Lombardi, Ismael Augusto Silva [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150100
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Resumo: |
Introdução: meningiomas são os tumores intracranianos mais comuns, correspondendo a 36% dos casos. A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica estes tumores em três graus histológicos: benigno (grau I), atípico (grau II) e anaplásico ou maligno (grau III), sendo que quanto maior o grau, maior a agressividade. Apesar da maior parte das lesões serem benignas, o comprometimento de estruturas na base de crânio e do parênquima cerebral, com taxas de recidiva mais altas em tumores grau II e III, tornam desafiador o tratamento de meningiomas ainda nos dias atuais. A compreensão das alterações moleculares em meningiomas podem contribuir para a identificação de marcadores de agressividade e possíveis novos alvos terapêuticos. A técnica Nanostring é realizada através de contagem digital e atualmente considerada a técnica de larga escala mais sensível. Até o momento, não foram identificados trabalhos em meningiomas utilizando Nanostring. Objetivo: avaliar o perfil de expressão gênica e suas principais vias de meningiomas através da técnica de Nanostring. Pacientes e métodos: foram avaliadas as expressões de aproximadamente 800 genes, através do Kit PanCancer Nanostring, em 17 meningiomas (6 benignos, 6 atípicos e 5 malignos) e 6 aracnóides controle. Os resultados obtidos foram analisados através de ferramentas de bioinformática (R Statistics, Cytoscape e bases de dados online DAVID e COSMIC). Os resultados obtidos foram tabulados em forma de heatmaps e analisados através de plataformas de base de dados online para identificação de vias e redes entre os diferentes graus tumorais Resultados e discussão: os meningiomas benignos e atípicos mostraram similaridade entre seus perfis de expressão e vias significativas, sugerindo que os tumores grau II podem se originar da transformação de tumores benignos. A via de ciclo celular tem componentes hiperregulados nos três graus de tumores, em número maior nas lesões grau II e III. Reguladores desta via elevados, como TP53 e BAX, podem contribuir para balancear seus efeitos mitogênicos, principalmente nos tumores benignos e atípicos. Conclusão: meningiomas benignos e atípicos apresentam similaridades em seus perfis de expressão e vias significativas e sugerindo que lesões grau II podem decorrer da transformação de tumores benignos. A via ciclo celular pode estar associada à agressividade em meningiomas, sendo maior o número de seus componentes hiperexpressos conforme maior o grau histológico dos tumores. Estudos futuros com maior número de tumores são necessários para comprovar os achados deste estudo. |