Rendimento operacional de uma serraria com a espécie Cambará (Qualea albiflora Warm.) na região Amazônica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Garcia, Felipe Manente [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99785
Resumo: Madeira é um material que vem sendo largamente utilizado pela humanidade ao longo da história. No Brasil que é um país rico em florestas nativas, ocorre por inúmeras vezes a exploração desenfreada desses recursos. O Cambará (Qualea albiflora Warm.) está entre as espécies de grande interesse do setor madeireiro por ser uma matéria prima de baixo custo e de alta durabilidade tornando a espécie visada pelos empresários desse setor. Com isto o presente trabalho tem como objetivo avaliar o rendimento de uma serraria beneficiando esta espécie como produto final de vigamento de várias medidas, procurando identificar os parâmetros significativos que devem ser levados em consideração no momento de seu beneficiamento. Em 895 árvores abatidas de Cambará apresentando amplitude de comprimento entre 2,50 e 8,00 metros e variação de diâmetro de 33 a 80 centímetros, oriundos de manejo florestal na região de Alta Floresta-MT sendo analisados os parâmetros intimamente relacionados com o rendimento que são o diâmetro, comprimento, número de toras beneficiadas ao longo do dia e quantidade em m³ de toras beneficiadas. Após o beneficiamento, foram avaliados os resultados diários referentes ao total de vigamentos, bem como seu rendimento diário percentual. O rendimento das toras de Cambará foi de 48,90%. Esse valor está de acordo com a literatura para os produtos analisados e para a amplitude de rendimento considerada normal para madeiras de folhosas (45-55%). A serraria não apresentou linearidade nos seus rendimentos, o que pode onerar os custos de produção e manutenção de seus maquinários. Por esse motivo, é importante salientar que não se deve analisar apenas o rendimento das toras como fator limitante do sucesso de uma empresa madeireira, haja vista que o cálculo desse parâmetro é feito por meio de proporção entre o total de madeira serrada e o total do metro cúbico de tora