Avaliação do reparo ósseo com Bio-Oss® associado ao raloxifeno em levantamento de seio maxilar de coelhos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Santos, Anderson Maikon de Souza [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/202879
Resumo: O objetivo deste estudo foi analisar o potencial do Bio-oss® otimizado pelo processamento ultrassônico e associação com o raloxifeno no reparo ósseo em aumento de seio maxilar de coelhos. A associação dos materiais pesquisados foi realizada pelo processamento ultrassônico com 80% de Bio-oss e 20% de Raloxifeno. Para tanto, 8 coelhos (Oryctolagus cunilicus), machos, 6 meses de idade foram submetidos ao levantamento de membrana do seio maxilar bilateralmente, em seguida os seios maxilares foram preenchidos pelos biomateriais, de acordo com o grupo experimetal, sendo 4 animais (8 seios) por grupo: grupo 1 (BS) foi realizada a aplicação do Bio-oss submetido ao processamento ultrassônico sem raloxifeno, nos dois seios. O grupo 2 (BR) foi realizada a aplicação do Bio-oss com processamento ultrassônico juntamente ao raloxifeno, nos dois seios. Foi realizada eutanásia de 2 animais de cada grupo após 2 semanas da enxertia, para análise histométrica de osso neoformado, tecido conjuntivo e material remanescente, e para as reações de imunoistoquímica através do anticorpo primário contra Runx2. Já com 6 semanas, os outros 2 animais de cada grupo foram submetidos a eutanásia para avaliação de parâmetros histométricos (HE) e imunohistoquímicos para OCN, OPG, RANKK-L e TRAP. Os resultados obtidos mostraram superioridade para o grupo BS, que apresentou mais organização tecidual no período de 14 dias, além de maior quantidade de tecido ósseo neoformado aos 14 e 42 dias (p<0,05). A avaliação imunoistoquímica revelou similaridade entre os escores para ambos os grupos, independente do tempo e proteína analisada. Conclui-se que a adição do raloxifeno, pelo processamento ultrassônico, aumentou reduzindo a quantidade de osso neoformado.