Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Jesus, Carolina Petrisin Costa de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/98293
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Resumo: |
A indústria têxtil é reponsável pela geração de efluentes que, normalmente, apresentam um nível indesejável de coloração devido, principalmente, à etapa de tingimento, onde utiliza-se corantes que, quando lançados nos corpos d'água, levam à alteração de sua qualidade e ocasionam efeitos danosos ao meio ambiente e à saúde humana. Em vista disso, o presente trabalho teve como objetivo utilizar a lama vermelha, resídu gerado em larga escala na produção de alumínio, como meio adsorvedor do corante Reativo Azul 19 (RB19), o qual possui grande aplicação industrial e características que dificultam sua remoção em solução aquosa por meio de tratamentos convencionais. Sendo assim, optou-se por tratar a lama vermelha através de processos térmicos, químicos ou da associação de ambos, visando identificar a interferência desses tratamentos no aumento de sua capacidade adsortiva. Para isso, foi feita a caracterização do material através do uso do método da pipeta para classificação textural e da aplicação de técnicas de difração de raios-X (DRX), espectroscopia na região do infravermelho (FT-IR) e adsorção de nitrogênio (BET). Em seguida, visando determinar a capacidade adsortiva da lama vermelha, foram construídas isotermas de adsorção, linearizadas segundo os modelos de Langmuir e Freundlinch. Para efeito de comparação, a mesma metodologia foi aplicada ao carvão ativado de casca de coco visando determinar sua capacidade em adsorver o mesmo corante. Os resultados mostraram-se bastante promissores quando nos referimos à lama vermelha, cuja capacidade de adsorção calculada é de cerca de 153,5mg.g-1 quando em meio ácido (pH 4,0). Os resultados para o carvão ativado não indicaram afinidade entre o adsorvato e o material adsorvente, fator caracterizado pela baixa remoção de cor e pelo formato das curvas das isotermas de adsorção |