Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Paula, Gabriela Vieira de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191894
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Resumo: |
Contextualização: O AVC é a principal causa de prejuízo na função motora e marcha de indivíduos adultos. Um dos recursos utilizados na reabilitação para otimizar a marcha é prescrição da órtese tornozelo-pé (AFO), sendo que as mais prescritas são: AFO fixa e a AFO articulada, porém não se sabe qual delas apresenta maior eficácia para estes indivíduos. O objetivo deste estudo é avaliar o impacto dos tipos de órteses tornozelo-pé na mobilidade funcional e equilíbrio dinâmico em pacientes acometidos por AVC. Métodos: Entre março de 2018 e dezembro de 2019 foram inclusos no estudo 34 pacientes, de ambos os sexos, com diagnóstico de AVC. Foi realizada uma avaliação pré-intervenção para equilíbrio e mobilidade com os testes Time up Go (TUG) e escala de Tinetti. Após avaliação os participantes foram randomizados, em dois grupos, para receber um dos tipos de AFOs, sendo que 18 receberam AFO fixa e 16 a AFO articulada. Todos os parâmetros foram reavaliados após 30 dias utilizando a AFO. Resultados: Não houve diferenças estatísticas entre os grupos, mas a AFO articulada apresentou melhor desempenho com alta relevância clínica na mobilidade (d = -0,83). Na escala EUROQOL, houve um melhora na mínima diferença clinicamente importante (MCID> 8.61) de antes para depois da intervenção no grupo AFO articulada. Em relação aos níveis de ansiedade e depressão, o grupo AFO articulada mostraram grandes alterações clinicamente importantes (d = -1,61) no domínio da depressão de antes para depois da intervenção. Conclusão: Os dois tipos de AFOs melhoram recuperação da mobilidade de indivíduos, mas apenas AFOs articuladas levam a uma melhora clínica na mobilidade funcional, depressão e qualidade de vida após acidente vascular cerebral. |