As crônicas de Bilac nas revistas ilustradas A cigarra (1895) e A Bruxa (1896-1897)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Silvestre, Fernanda Munhão Martins [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/94102
Resumo: Assim como a maioria dos escritores nacionais, que participaram efetivamente de periódicos no século XIX, Olavo Bilac estendeu sua trajetória jornalística entre 1890 e 1908 em diferentes periódicos paulistas e cariocas. Dentre essas contribuições jornalísticas desenvolvidas pelo poeta, o estudo faz um recorte enfocando as revistas A Cigarra (1895) e A Bruxa (1896-1897), nas quais Bilac transpõe uma multiplicidade de temas, cumprindo uma proposta moldada de acordo com o que o gênero requer: a leveza e o humor. Em A Cigarra, o cronista destaca-se como redator responsável por um periódico voltado à crítica literária, à política e à vida artística do período. Na revista, que era inspirada na fábula de La Fontaine, as formigas representavam os políticos, os diplomatas, comerciantes e banqueiros do Rio de Janeiro e as cigarras eram os artistas, literatos e jornalistas. Pouco mais de três meses depois de deixar a revista, Bilac transfere-se para A Bruxa, que tinha um estilo gótico de diagramação e era confeccionada em papel especial para encadernação de suas edições em volumes anuais. Esse periódico não se destacava pelo espírito crítico ou pela combatividade de seus idealizadores, mas tinha o intuito de atrair os leitores pelo requinte de seu acabamento gráfico. Semanalmente, a revista era publicada com oito páginas impressas em três cores e adotava um estilo gótico representado por bruxos, diabos e duendes que ilustravam as páginas d´A Bruxa, além de serem adotados como pseudônimos por Olavo Bilac. A partir dessas revistas, o trabalho faz um estudo das crônicas de Bilac na seção “Crônica”, que serve de editorial, levantando os pontos relevantes desses textos publicados pelo parnasiano.