Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Nogueira, Clara Miguel Asperti [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/103628
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Resumo: |
Na segunda metade do século XIX, a crônica era cultivada por grandes escritores e contava com bom público leitor. Através do novo gênero, escritores renomados buscaram no jornalismo, principalmente carioca, a consolidação da carreira, e acabaram por se transformar em verdadeiros comentaristas do cotidiano da República recém-implantada. O Rio de Janeiro, no final do século XIX e início do século XX, ficou marcado como o aglutinador das novas tendências culturais, políticas e sociais que se espalhavam pelo mundo. Neste contexto, que abarcava uma capital que se queria civilizada e moderna, é que encontramos a publicação de crônicas de dois ícones da época: Olavo Bilac e Lima Barreto. Esta pesquisa pretenderá demonstrar os encontros e afastamentos que marcaram a escrita destes dois nomes da literatura, tendo como principal enfoque a modernização da Capital Federal decorrente das reformas profiláticas, promovidas por Pereira Passos e Rodrigues Alves, bem como de seus desdobramentos sócio-culturais, principalmente a partir de 1904. O trabalho terá como objetivo central a análise das crônicas produzidas por Olavo Bilac e Lima Barreto, escritores que podem ser considerados, cada um à sua maneira, grandes resenhistas desta nova metrópole. Além da abordagem literária das crônicas, a importância jornalística do gênero também será priorizada, assim como a força ideológica que ora repelia ora aproximava as visões destes escritores frente ao turbilhão de novidades que invadia o Rio de Janeiro. Através... |