Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Asperti, Clara Miguel [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/94124
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Resumo: |
A crônica ganhou importância no Brasil a partir da expansão e da modernização da imprensa em meados do século XIX. Este gênero popularizou-se principalmente na então Capital Federal do país, o Rio de Janeiro, concomitantemente à criação de importantes jornais diários, que passaram a permitir a publicação de textos heterogêneos como a crônica. Observando a consolidação deste gênero nos periódicos finisseculares e sua aceitação principalmente entre os leitores da sociedade carioca no limiar do século XX, a presente dissertação tem por objetivo analisar a coluna semanal Crônica publicada pelo poeta e jornalista Olavo Bilac na Gazeta de Notícias, de março de 1897 a novembro de 1908. Através da leitura de toda a colaboração bilaquiana na citada coluna, selecionaram-se sessenta textos representativos em que o jornalista abordou aspectos vários do Rio de Janeiro à época da Regeneração promovida pelo então prefeito Pereira Passos. Os estudos também apontam para uma abordagem, pela apreciação crítica desta produção, da relevância literária da modalidade crônica na literatura nacional da época. Por meio da análise da escrita bilaquiana, procurou-se trazer à luz mecanismos retóricos, lingüísticos e literários manuseados pelo jornalista na tentativa de convencer seus leitores sobre os benefícios sociais e culturais oriundos das reformas urbanísticas e sanitárias capitaneadas pela municipalidade carioca. Com esse estudo, descortinou-se também um panorama da sociedade brasileira do fim do século. Bilac foi uma das figuras mais marcantes e representativas da chamada Belle Époque nacional e, deste modo, abordar sua trajetória como jornalista... |