Prevalência de infecção por Helicobacter pylori em crianças assintomáticas de Botucatu pelo teste respiratório da ureia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Carlos, Ana Beatriz Marques
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/214775
Resumo: Contexto: A prevalência de infecção por Helicobacter pylori (H. pylori) está diminuindo globalmente, mas permanece alta nos países em desenvolvimento. Observamos previamente 52% de infecção por H. pylori em crianças e adolescentes com dispepsia não ulcerosa, o que nos motivou a investigar a prevalência de infecção por H. pylori em crianças assintomáticas da mesma região e avaliar os fatores de risco para infecção. Métodos: Estudo transversal analisou 161 crianças (5-13 anos), com idade média de 7.8 anos, de uma escola pública de Botucatu, estado de São Paulo, região sudeste do Brasil. O status da infecção por H. pylori foi determinado pelo teste respiratório da ureia e os fatores de risco investigados por questionário sócio demográfico. Resultados: A prevalência de infecção por H. pylori foi de 20.5%, sendo 18.7% meninas e 22.2% meninos. Os resultados da pesquisa sócio demográfica não mostraram diferenças entre crianças infectadas e não infectadas por H. pylori. Sintomas gastrointestinais prévios foram registrados em 30.9% crianças, e destas 26.5% apresentaram infecção por H. pylori. Históricos familiares de gastrite e úlcera péptica foram registrados em 50% e 32.3% crianças infectadas por H. pylori, respectivamente. Conclusão: A prevalência de infecção por H. pylori em crianças assintomáticas da região sudeste do Brasil é menor do que a registrada em crianças sintomáticas da mesma região e similar aos valores observados em países desenvolvidos.