Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Rejaili, Jorge Abou [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/192535
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Resumo: |
O trauma buco maxilo facial (TBMF) relacionado à prática esportiva tem aumentado nos últimos anos, portanto é fundamental investigar os esportes de maior ocorrência, a saúde bucal dos atletas e a adoção de medidas preventivas. O objetivo neste estudo foi verificar a prevalência de trauma buco-maxilo-facial (BMF) em atletas; a relação com a modalidade esportiva praticada, bem como conhecimento e uso de protetores bucais, hábitos de higiene bucal, hábitos sociais e de hidratação. Trata-se de um estudo transversal, descritivo, envolvendo 647 atletas praticantes de diferentes esportes em um município do Brasil. Os participantes responderam a um questionário que abordava como desfecho primário a ocorrência de trauma na região da cabeça e pescoço durante atividades esportivas e o conhecimento e uso de protetores bucais. As seguintes variáveis também foram investigadas: esporte praticado, região afetada, escovação, uso do fio dental, consumo de refrigerantes, bebidas alcoólicas, tabagismo, hidratação e a respiração durante a prática esportiva. Do total, 148 atletas (22,87%) sofreram TBMF e os esportes de maior ocorrência foram o basquetebol e o futebol. Houve associação significativa entre ocorrência de TBMF e desconhecimento sobre protetores bucais (p=0,0042) e modalidade esportiva (p<0,0001). A boca foi o local mais acometido (30,40%), a cotovelada foi a principal causa (32,54%). O protetor bucal era conhecido por 538 atletas (83,15%), no entanto, apenas 169 (26,12%) utilizavam, sendo 13 (7,69%) deles personalizados. Verificou-se que 313 atletas (48,53%) respiravam pela boca durante a prática esportiva, 381 (58,89%) não ingeriam refrigerantes, 618 (95,52%) não fumavam e 98 (15,15%) consumiam bebidas alcoólicas ao menos duas vezes por semana. A maioria dos atletas (n=554; 85,63%) ingeria apenas água, enquanto 138 (21,33%) consumiam energéticos durante o exercício. O fio dental não era usado por 212 (32,77%) atletas e 606 (93,67%) escovavam os dentes 2 a 3 vezes ao dia. A maioria dos atletas conhecia os protetores bucais, no entanto, poucos faziam uso. Grande parte dos atletas apresentava respiração bucal durante a prática esportiva e embora todos realizassem a escovação dentária, uma parcela considerável não fazia uso de fio dental. O consumo de refrigerante, bebidas alcoólicas e cigarros foi baixo. |