Conhecimento e prevalência de trauma e adaptação ao uso de protetor bucal em uma população de atletas brasileiros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Ribeiro, Ana Paula Fernandes [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/192910
Resumo: Esportes de contato podem levar a traumatismos dentários, que muitas vezes podem ser reduzidos com medidas preventivas apropriadas, como o uso de protetores bucais. Os objetivos deste estudo foram verificar o conhecimento dos atletas da delegação esportiva da cidade de XXXXX sobre traumatismo dentário, a prevalência e o tipo de traumatismos ocorridos durante suas atividades esportivas, a conscientização e hábitos de utilização dos dispositivos de proteção e por fim, avaliação do impacto das ações educativas e preventivas implementadas nessa comunidade. O estudo foi dividido em quatro partes: 1) Aplicação do questionário 1 (n= 94); 2) Atendimento dos atletas e confecção dos protetores bucais personalizados; 3) Palestra e entrega dos protetores e 4) Aplicação do questionário 2 (n= 41). Após responderem o questionário 1, os atletas incluídos no estudo foram moldados para fabricação dos protetores bucais. As palestras sobre trauma dentário e primeiros socorros, aconteceram com a entrega dos protetores bucais personalizados. O questionário 2 foi aplicado para avaliar o efeito da medida educacional e a adaptação aos protetores bucais. Os dados coletados foram submetidos à análise descritiva e ao teste do qui-quadrado, com nível de significância de 5%. O conhecimento sobre trauma, demonstrado pelos participantes foi inadequado. A prevalência de trauma foi maior no gênero masculino (49%) e o trauma mais relatado foi a fratura dentária (12,8%) (p>0,05). 76,6% dos atletas disseram nunca ter utilizado protetor bucal anteriormente. Após as palestras, os participantes mostraram uma melhora significativa no conhecimento sobre trauma e 73,2% dos atletas disseram estar utilizando o dispositivo de proteção personalizado. Esses resultados evidenciam a importância dos trabalhos educacionais e confirmam o impacto positivo dos trabalhos realizados nessa comunidade de atletas.