Helmintofauna de Chelonia mydas necropsiadas na base do Projeto Tamar-Ibama em Ubatuba, Estado de São Paulo, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Werneck, Max Rondon [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87812
Resumo: O presente estudo relata o resultado da análise parasitológica de 62 exemplares juvenis da espécie Chelonia mydas (L.) necropsiadas no Centro de Reabilitação de Tartarugas Marinhas do Projeto TAMAR-IBAMA na região de Ubatuba, Litoral Norte do Estado de São Paulo, Brasil. Trinta e três animais apresentaram parasitas da classe Trematoda das seguintes espécies: Cricocephalus albus, Cricocephalus megastomum, Pleurogonius longiusculus, Pronocephalus obliquus (Pronocephalidae), Deuterobaris proteus, Neoctangium travassosi, Polyangium linguatula, Microscaphidium reticulare (Angiodictyidae) e Metacetabulum invaginatum (Metacetabulidae). A prevalência variou de 3 a 66,7%, sendo as espécies N. travassosi, D. proteus e M. invaginatum, aquelas de maior prevalência nos animais estudados. A intensidade média de infecção foi maior na espécie da família Metacetabulidade (80,2) em relação às famílias Angiodictyidae (35,7) e Pronocephalidae (7,3). Em 13 (39,4%) animais o parasitismo foi monoespecífico, com predomínio das espécies N. travassosi e D. proteus. Por outro lado, em 20 (60,6%) tartarugas foi observada associação entre parasitas, sendo encontrado 2, 3, 4 ou 5 parasitas, sendo as freqüências desta associação de 33,3%, 0,06%, 0,18% e 0,03%, respectivamente. Observamos associação entre sinais de debilidade e carga parasitária (p = 0,03).