A poesia de malagueta, perus e bacanaço

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Pereira, Jane Christina [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/103661
Resumo: A partir do fenômeno da hibridização dos gêneros no texto literário moderno, abre-se a possibilidade de se investigar a poesia das narrativas de Malagueta, Perus e Bacanaço. Nesse processo crítico analisamos a realidade da obra como um fato de linguagem, que se realiza na confluência entre poesia e narrativa. Essa forma estética produz uma rarefação dos elementos narrativos em favor de um eu lírico, cuja poesia se concretiza no modo como a linguagem do texto organiza os elementos sonoros, rítmicos e imagéticos, além de apontar para o mundo. Este trabalho, portanto, se organiza em três momentos: no primeiro capítulo fazemos uma metacrítica a partir de um panorama do projeto literário de João Antônio, do qual destacamos o trabalho poético de Malagueta, Perus e Bacanaço; no segundo momento, os apontamentos de Adorno, Bosi, Octavio Paz, Bakhtin, Eliot, João Luís Lafetá, entre outros, sobre lírica e sociedade, servem de base para a verificação de como se processa essa relação na obra; por fim, com intuito de mostrar como se configura a poesia das narrativas joãoantonianas, fazemos a análise estilística destas. Dessa forma, olhar essa obra sob tal perspectiva é ampliar o trabalho estético de João Antônio, destacando os recursos utilizados por ele, nas narrativas poéticas, para argamassar dialeticamente lírica e sociedade.