Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Natália Gabriela Rós Marques de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/238987
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Resumo: |
Diante uma sociedade pautada em parâmetros que se baseiam em um tradicional machismo estrutural, já arraigado em cada processo, surgem oportunidades para as mulheres agricultoras familiares, as quais descobrem que juntas podem construir um caminho e ir além, quando auxiliadas pelas políticas públicas adequadas. Este trabalho buscou analisar as atividades político-organizativas do Grupo de Mulheres União e suas atividades e trajetória desde sua formação até o período atual. A metodologia de pesquisa consistiu na realização de uma entrevista com a líder do Grupo de Mulheres União, do Assentamento União, no município de Indiaporã (SP), visando levantar as atividades que as integrantes do Grupo têm realizado, além da história de formação do Assentamento e do próprio Grupo, os principais problemas enfrentados durante a pandemia e as formas de organização do Grupo e posteriormente na entrevista com algumas integrantes do Grupo. A narrativa da Líder do Grupo de Mulheres União evidenciou a relevância deste em vários aspectos na vida das integrantes, as quais puderam juntas participar de cursos de formação profissional e pessoal, com o apoio do Colegiado de Desenvolvimento Territorial (Codeter) do Território Noroeste Paulista. Além disso, houve um maior envolvimento político das integrantes, ao reivindicarem melhor qualidade de vida por meio de manifestações e atos pró educação e candidaturas à vereança na última eleição municipal. Apesar das inúmeras atividades e de suas ações refletirem até hoje no Assentamento União, o Grupo de mulheres não resistiu ao final das políticas territoriais, às dificuldades apresentadas pela pandemia e aos conflitos políticos internos ocorridos no Assentamento. Entretanto, o legado do Grupo de Mulheres União permanece por meio da participação das mulheres em cursos hoje oferecidos pelo Senar e nos aprendizados adquiridos, os quais são claramente demonstrados no uso de práticas mais sustentáveis de produção agropecuária, como a utilização de várias técnicas da agricultura orgânica. |