Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Silva, Romildo dos Santos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/106295
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Resumo: |
A partir da reflexão teórica do economista francês Benjamin Coriat, analisamos a evolução das forças produtivas e do processo de trabalho no século XX. Nosso objetivo foi investigar a crítica apresentada por Coriat contra os teóricos da revolução científico-técnica - RCT -, buscando apreender não somente os elementos que originaram tal crítica, mas também a contra-proposta coriatiana que devemos considerar ao refletirmos sobre a aplicação da ciência. Para compreendermos a reflexão de Benjamin Coriat, realizamos uma incursão tanto em sua obra quanto na dos principais interlocutores que lastreiam as suas considerações. Apreendida a crítica aos teóricos da RCT e a proposta coriatiana, apresentamos a crítica da crítica. Assim, nossas pesquisas apontam um substancial apego que deriva da análise coriatiana aos grilhões do processo de trabalho taylorista-fordista. Desse apego resultou a crítica contra o determinismo tecnológico e a não-neutralidade da técnica. Entretanto, sem aperceber-se do fato, Benjamin Coriat incorre no mesmo equívoco que se propôs a corrigir. Após descartar a generalização da aplicação da ciência richitiana, Coriat afirma que o capital só faz uso da ciência e dos complexos automáticos de máquinas - CAM's - com o único e inevitável objetivo de aumentar a extração da mais-valia. Julgando-se fundamentar suas idéias em Marx, o autor, por um lado, sustenta-se firmemente nessa perspectiva unilateral e, por outro, despreza, intransigentemente as conseqüências que derivam desse processo. Assim, independente do tipo de tecnologia utilizada e da forma como se desenvolve o processo de trabalho, a marca indelével da produção capitalista é o taylorismo-fordismo. Dessa perspectiva decorre sua consideração de que, ao refletirmos sobre o avanço das forças produtivas, temos que considerar ao menos duas vias: uma capitalista e outra socialista. |