Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Amaris-Ruidiaz, Paola Judith |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
spa |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/155962
|
Resumo: |
Este trabalho se assume em um mundo globalizado com uma forte tendência a eliminar diferenças, com um Aparelho de Estado que mantém sua segmentaridade por meio de dispositivos culturais, econômicos e tecnológicos, produzindo práticas de vigilância e mecanismo de poder que podem se concretizar no corpo. Nesse panorama, desenha-se um enunciado - corpo-marcado -, que lança luz a marcas que podem se concretizar nos corpos em meio a diferentes dispositivos. Em especial, debruça-se sobre o dispositivo Escola e professores que nela ensinam para refletir sobre o tema "corpo e educação", propondo-se a pensar O que podem corpos que assumem suas marcas e, com elas, produzem um corpo de encontros? Para isso, assumiu uma prática cartográfica para produzir um mapa que pudesse expor, fraturar e problematizar as relações de poder que se constituem na Escola, por meio de uma experiência sensível com um grupo de professores, em meio a dois espaços de encontros, o primeiro organizado pela própria Escola, a "Aula de Trabalho Pedagógico Coletivo” (ATPC), com características institucionais; o segundo, organizado pela autora deste trabalho, um espaço de encontros junto aos professores de matemática do Ensino Fundamental e Médio, que buscava discutir as marcas desses corpos e produzir junto a seus corpos-marcados. A produção desta tese assumiu uma política de escrita híbrida, em que línguas espanhola e portuguesa fazem parte de uma mesma composição, por entender que essa forma daria vazão aos afetos que pediam passagem. Avesso a uma tentativa de representação do ocorrido, convida-se o leitor a passear em uma sequência à sua escolha por diferentes textos, que englobam discussões e reflexões sobre corpo e educação, narrativas produzidos nos espaços habitados e aforismas não explicativos. Como resultados, percebe-se que, ao criar encontros intensivos entre corpos, outro corpo é gerado, um corpo de encontros, tomado como um epicentro da experiência, em que as marcas ganham outras cores, produzindo afetos que aumentam a potência de agir no dispositivo, e que permitem a existência e o fluxo de diferenças. Em termos do corpo Educação Matemática, esta pesquisa se instala como possibilidade de criar marcas outras ao assumir uma educação matemática como prática de vida, produzida no encontro entre corpos. |