Impressões e paisagens: na fronteira entre naturalismo, simbolismo e impressionismo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Camelim, Francine [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91507
Resumo: Propomo-nos aqui um estudo crítico das narrativas simbolistas de Raul Brandão (1867-1930), escritor português pertencente à geração de 1890. Tratamos de identificar, na ficção narrativa brandoniana, valores próprios do Decadentismo-Simbolismo, seja no que toca à temática predileta do autor, seja no que concerne à(s) forma(s) narrativa(s) empregadas para expressar os seus temas. Além disso, pretendemos salientar o diálogo que se estabelece dentro da própria obra de Raul Brandão, demonstrando a importância de seus primeiros escritos, presentes no livro de contos Impressões e Paisagens (1890). Tratamos, em suma, de estudar e divulgar textos literários em prosa simbolista, sobre os quais os críticos ainda não se debruçaram suficientemente. Com base na teoria do conto, em particular, e na teoria da narrativa, em geral, avaliamos a contribuição da obra de Raul Brandão no panorama da contística portuguesa, tendo por principal objeto de estudo dois contos, escolhidos para o corpus da pesquisa por serem muito significativos no seu primeiro livro: “A Maria Trolha” e “O homem do cancro”. Nestes contos, estudamos os temas abordados, os personagens retratados e o perfil estético destas narrativas que mesclam elementos naturalistas, simbolistas e impressionistas, os quais demonstram o pioneirismo brandoniano na composição fronteiriça dos seus primeiros escritos.