A relação mente-corpo e o problema da consciência em Searle

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Marques, Luana Camila [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/151985
Resumo: Nesta Dissertação tratamos da relação mente-corpo e, em particular, do problema da consciência segundo o filósofo estadunidense John Searle, a partir de sua abordagem, conhecida como Naturalismo Biológico. De acordo com Searle (2006), o problema da relação mente-corpo possui uma solução simples. Os fenômenos mentais são causados por processos que tem lugar no cérebro, mas não podem ser reduzidos a ele. Os fenômenos mentais têm algumas características que tornaram difícil o tratamento da relação mente-corpo, dentre elas a consciência, intencionalidade, subjetividade e causação mental. Searle (2006) julga ser a consciência o elemento principal para a existência de nossa vida mental, a partir da qual surgem as demais noções mentais. Por isso, além de abordarmos o problema da relação mente-corpo, também analisamos tal característica, averiguando a sua relevância para a resolução do problema mente-corpo. Para alcançar nosso objetivo, dividimos o trabalho em três capítulos. No primeiro deles mostramos a perspectiva do autor em questão no tocante à relação mentecorpo. Expomos o que ele julga estar errado na filosofia da mente e qual seria a solução mais adequada a tal questão. Explicitamos em que medida a relação mente-corpo pode ser considerada um problema na concepção naturalista biológica. No segundo capítulo enfocamos, especificamente, os fenômenos mentais e suas características, dando ênfase especial à consciência. Na perspectiva searleana, entender a consciência e algumas de suas características é uma tarefa de suma importância, pois são essenciais para a existência do mental. Searle defende ser a consciência, de um modo, redutível aos processos cerebrais e, de outro modo, irredutível, devido ao seu caráter subjetivo. No terceiro e último capítulo discutimos e analisamos essa possível incoerência em sua alternativa à relação mente-corpo no tocante à consciência. Com isso, visamos investigar se sua concepção pode ser considerada uma boa e satisfatória alternativa de solução ao problema da consciência e da relação mente-corpo.