Uma discussão do problema mente-corpo em Descartes e Espinosa, a partir da neurofilosofia de Antonio Damásio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Lima, Orion Ferreira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91749
Resumo: Neste trabalho nos propomos a analisar a consciência a partir da perspectiva neurobiológica de Antonio Damásio. Para isso, sugerimos um percurso investigativo que se inicia com uma abordagem histórico-filosófica. Destacamos neste contexto, a noção cartesiana do dualismo substancial, caracterizada por se conceber mente e corpo como realmente distintos. Contrariamente a essa concepção, apresentamos o monismo naturalista de Espinosa, que procurou compreender a mente e o corpo como partes integrantes da natureza. Em seguida, procuramos apresentar uma possível aproximação entre o monismo naturalista de Espinosa e a abordagem neurobiológica de Damásio. Para Damásio (1996, 2000, 2004), a consciência emerge em uma rede neural integrada, a partir das interações entre cérebro, corpo e ambiente. Apesar de possuir suas bases biológicas, a consciência não se reduz a elas. Formas inovadoras e complexas vão surgindo, na medida em que os processos de interação com o ambiente se ampliam. Procuramos mostrar que a consciência, seja ela elementar (proto-self) ou complexa (consciência ampliada) tem por finalidade contribuir para a manutenção e preservação da vida.