Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Specian, Mariana Moura [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/99104
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Resumo: |
O presente estudo analisa a alegoria que estrutura o romance Sangue de Coca-Cola (1980), de Roberto Drummond. A teoria sobre a alegoria utilizada é a proposta por Walter Benjamin, principalmente em Origem do Drama Barroco Alemão (1984). Realiza-se um breve percurso explicativo sobre a alegoria e os modos como ela foi interpretada no decorrer de sua história. De um modo geral, há uma alternância entre seu uso convencional, unívoco, e seu uso expressivo, referente ao momento histórico em que foi criada e cujo sentido é atribuído ao longo do tempo. Sangue de Coca-Cola, romance escrito durante a decadência da ditadura militar brasileira, refere-se ao momento histórico confuso no qual não havia mais um inimigo claro a ser combatido. A alegoria constituinte de Sangue de Coca-Cola não apresenta um sentido claro e definido: forma um “mosaico” de múltiplos fragmentos que se comunicam e que se contrapõem, articulados num painel expressivo da realidade histórica naquele momento de crise. |