Dossiê DEDS (2005 a 2014): a década da educação para o desenvolvimento sustentável no Brasil: uma análise pela perspectiva estratégica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Bastos, Alexandre Marucci [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
EDS
ESD
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/144999
Resumo: No Encontro do Rio de Janeiro de 1992, é proposta a Agenda 21, pela qual se reconheceu a importância da Educação para um Desenvolvimento Sustentável (EDS). Dez anos depois, em 2002, na Cimeira de Johannesburgo, recomendou-se que a Assembleia Geral da ONU considerasse a adoção de uma Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (DEDS). A recomendação em tela foi acatada ainda naquele mesmo ano de 2002, quando ficou definido um período de dez anos para tal propósito: de 1º de janeiro de 2005 a 31 de dezembro de 2014. Mas nem tudo foi tão simples quanto parece. Antes mesmo de a iniciativa da ONU começar a vigorar na pretensa aplicação prática, parte dos adeptos da educação ambiental (EA) se mobilizava de modo a rechaçar a EDS no Brasil, em decorrência, entre outros aspectos, do caráter capitalista de que se revestia. Nesse contexto, a presente pesquisa teve como objetivo geral elaborar um dossiê, investigando o percurso histórico da DEDS: de sua concepção e essência propositiva em eventos e documentos internacionais e nacionais, de modo a compilar registros e discussões que refletem diversas leituras – de debates e embates, a contribuições – sobre essa proposta da ONU, para então convergir o foco da pesquisa a partir de seu lançamento no Brasil e, especificamente, como a DEDS, à luz de uma possível proposta estratégica, foi – ou não – efetivamente levada a termo no contexto brasileiro, um Estado-membro das Nações Unidas. A metodologia adotada seguiu pelos procedimentos inerentes à pesquisa teórica e descritiva, concomitantemente à análise documental.