Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Terra, Livia Maria [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/99025
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Resumo: |
Em fins do século XIX algumas idéias são incorporadas ao pensamento social do Brasil. O positivismo, o social evolucionismo e o social-darwinismo, associados à criminologia consolidaram modelos explicativos da sociedade e do Estado brasileiros. A partir do suporte racialista, a intelectualidade construiu teoricamente as chamadas “classes perigosas”, ou a naturalização da periculosidade e da criminalidade, resultando na discriminação do negro e do mestiço. Com o aspecto de polidez e sob a égide da ciência, os modelos explicativos se difundiram, entre a intelectualidade e as classes economicamente favorecidas, por meios que vão desde a academia, até a literatura e a imprensa oficial. No aparelho policial, tais idéias chegaram através dos adeptos do positivismo e de intelectuais com grande participação na vida social do país, como o médico Nina Rodrigues. Com isso, o estudo que apresentamos na forma desta dissertação, objetivou compreender a formação de uma identidade bandida sobre a imagem do negro e a manifestação da idéia de suspeição pela instituição pública, que a nosso ver, mantém um maior contato com a população em geral, ou seja, a Polícia Militar, em especial, no estado de São Paulo. Para a realização do que propomos aqui, utilizamos como procedimentos de pesquisa a interpretação sociológica e histórica tanto da Polícia Militar como das políticas do Estado, da intelectualidade e dos processos desencadeados pelas relações dos mesmos. Do mesmo modo, associamos a essa interpretação, entrevistas concedidas por policiais militares, o que possibilitou captar os empregos atuais das idéias sugeridas, ainda, em fins do século XIX. |