Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Márcio Rodrigo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/144997
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Resumo: |
A partir da análise das trajetórias no mercado cinematográfico brasileiro dos longas-metragens “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, dirigido por Bruno Barreto e lançado em 1976, e “Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora é Outro”, dirigido por José Padilha e lançado em 2010, a presente tese pretende discutir como as relações estabelecidas entre o cinema brasileiro e o governo federal, entre 1975 e 2010, bem como a televisão e outros agentes do mercado audiovisual do País influenciaram na trajetória e perenidade de produção e distribuição deste cinema em seu próprio País. Utilizando os Estudos Culturais como método de pesquisa, o trabalho está embasado teoricamente no conceito de hibridação, defendido por autores como Néstor Canclini e Marshall McLuhan, e busca entender de que maneira a produção fílmica incentivada tanto pela Embrafilme, nos anos 1970, quanto pela Agência Nacional de Cinema (Ancine), na década de 2000, contribuíram para a inserção do cinema brasileiro no que Pierre Bourdieu denominou com “mercado de bens simbólicos”, deslocando assim o cinema brasileiro do mero campo artístico e o inserindo numa teia de ramificações complexas que envolvem questões políticas, econômicas e outros meios de comunicação social em um legítimo aparelho no sentido concebido por Vilém Flusser. |