Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Mesquita, Camila Angélica Asahi [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/151658
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Resumo: |
O objetivo do presente estudo foi investigar se a qualidade da dieta e o nível de atividade física habitual de adultos oriundos de UBS (Unidades Básicas de Saúde) da cidade de Bauru/SP, podem ter impacto nos fatores de risco para o desenvolvimento da síndrome metabólica. A amostra foi composta por 495 indivíduos com idade média de 69,1 ± 8,22, atendidas em 5 UBS (Cardia, Gasparine, Nova esperança, Europa e Geisel), que abrangem as principais regiões do município. O estudo de corte transversal é parte de uma coorte iniciada no ano de 2010 que totalizava 963 indivíduos. Todos os avaliados tiveram peso, altura, circunferência da cintura, dobras cutâneas e pressão arterial aferidos pelos avaliadores devidamente treinados da pesquisa. Para análise da ingestão alimentar, foi utilizado o recordatório de 24 horas e posteriormente organizados em planilha eletrônica para o cálculo de macronutrientes e micronutrientes as tabelas de composição de alimentos (TACO) e United States Department of Agriculture (USDA). O nível de atividade física foi determinado pelo questionário de Baecke et al (1982), o nível sócio econômico e a escolaridade foram obtidos a partir do inquérito da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP). A síndrome metabólica (SM) foi classificada de acordo com os critérios da Executive Summary of The Third Report of National Cholesterol Education Program (NCEP-ATP III). Foi verificado que 35,7% (N=177) dos indivíduos avaliados possuem SM e a UBS com maior prevalência foi a UBS Gasparine. Nossos achados apontam que mais da metade da amostra já possui pelo menos 1 fator de risco para desenvolver a síndrome. Nota-se que o fator de risco mais prevalente na amostra é a circunferência de cintura alterada (88%), seguida pela pressão arterial (79%). Assim, considerada uma população de risco, merece atenção específica por parte da rede pública para minimizar a prevalência de SM que é relacionada com a ocorrência das doenças cardiovasculares (DCV). Foi verificado que os pacientes que apresentam a síndrome possuem o índice de massa corpórea (IMC), circunferência da cintura e relação cintura/quadril significativamente superior àqueles que não possuem. Outro resultado relevante na presente pesquisa é que as mulheres possuem 1,88 vezes mais chances para desenvolver a SM em comparação com os homens, do mesmo modo, a idade e o IMC se apresentaram como fator de risco metabólico. |