Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Dias, Ana Catarina Perez |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/89/89131/tde-24112022-132057/
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Resumo: |
Este estudo objetivou avaliar a eficácia de uma intervenção alternativa no controle da deficiência do ferro, que constituía na adição de 4mg de ferro proveniente de Fechel® diretamente no prato do almoço dos comensais. Metodologia: a amostra foi constituída por 125 famílias voluntárias (77% do universo), cadastradas no Programa Saúde da Família em Diamantina-MG, selecionadas por ter filhos com idades entre 2 a 4 anos. Foram formados dois grupos: intervenção e placebo este diferenciado por adicionar solução não contendo ferro na refeição. Através de entrevista identificou-se características familiares referentes a composição familiar, idade, escolaridade, trabalho, renda. A prática alimentar e adequação de consumo foram analisadas através de inquéritos de freqüência alimentar e recordatórios de 24 horas sendo que alimentos fontes de ferro natural (feijão e carnes) e fortificados com o mineral (derivados de farinhas de trigo e de milho) foram destacados. O diagnóstico de anemia foi feito pela medida da concentração de hemoglobina exclusivamente nas crianças com idades entre 2 e 4 anos e em suas mães por elas representarem os dois grupos de maior risco nutricional para a anemia. Juntamente com a orientação para uso de suplemento foram feitas palestras ressaltando a importância da anemia na qualidade de vida de toda a a população e distribuído um folder/calendário para marcação do uso do suplemento. Resultados: com relação à prática alimentar verificou-se que a alimentação habitual da família é a habitual no Brasil: arroz, feijão, carne de algum tipo, pão, macarrão e biscoitos e de fubá. As farinhas de milho utilizadas são grosseiras e provenientes de pequenos fabricantes de forma quase artesanal. Leite, verduras e frutas são destinadas quase exclusivamente para as crianças pequenas. Verificou-se pois que alimentos fontes de ferro natural ou artificial são pouco ou nunca consumidas pelas famílias atendidas pelo PSF. Após três meses de intervenção foi feita a dosagem de hemoglobina para diagnóstico da anemia. Verificou-se pelos calendários que a solução de suplemento de ferro/placebo ficou restrita à criança de 2 a 4 anos. Não foi utilizado para os outros membros da família motivado por: aumentava o apetite, diminuía o apetite, não havia justificativa para tomar um \"remédio\". Verificou-se prevalências iguais de anemia nas mães dos GI (32%) e GC (34%) enquanto entre as crianças do GI nenhuma foi diagnosticada como anêmica contra 29% de ocorrência da anemia entre aquelas do GC. Conclusões: a metodologia de intervenção avaliada neste projeto mostrou-se eficaz porém a adesão a ela limita sua aplicação a situações específicas onde a adição do ferro possa ser conduzida de forma a não dar a conotação de \"remédio\" para o suplemento. É, portanto, uma intervenção recomendável para creches, asilos, abrigos especialmente das regiões norte/nordeste que não fazem uso rotineiro de alimentos que tem farinha de trigo ou farinha de fubá na sua composição. |