Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Vanessa Marcon de |
Orientador(a): |
Figueiró-Filho, Ernesto Antônio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/420
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Resumo: |
A presença de trombofilias tem sido relacionada com a maioria dos eventos trombóticos venosos maternos e com complicações na gravidez. Para verificar se há associação entre a ocorrência de abortamentos recorrentes e perdas fetais com a presença de trombofilias hereditárias e adquiridas realizou-se estudo envolvendo 180 gestantes divididas em dois grupos, grupo AB - gestantes com histórico de abortamentos recorrentes e perdas fetais e grupo CO - gestantes de comparação, atendidas no ambulatório de Gestação de Alto Risco da Faculdade de Medicina Dr Hélio Mandeta da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (FAMED-UFMS). Foram rastreadas a presença de trombofilias adquiridas através da pesquisa de anticorpos anticardiolipina (aCL) IgM e IgG, anticoagulante lúpico (AL) e anti- β2 glicoproteína I (anti-β2GPI) e a presença de trombofilias hereditárias através da pesquisa de deficiências de proteína C (PC), proteína S (PS) e antitrombina (AT), hiperhomocisteinemia e mutação do fator V (Leiden). Os exames para rastreamento destas trombofilias foram realizados durante o pré-natal e não foram repetidos após o puerpério. A presença de trombofilias hereditárias ou adquiridas de forma isolada foi encontrada em 50,0% (50/100) das pacientes pertencentes ao grupo AB e em 31,3% (25/80) das gestantes pertencentes ao grupo CO. As trombofilias hereditárias, ou adquiridas em conjunto, foram observadas em 32,0% (32/100) das gestantes do grupo AB e em 26,3% (21/80) das gestantes do grupo CO. Dentre as trombofilias adquiridas a mais frequente, entre as gestantes do grupo AB e CO, foi o AL encontrado em 20,0% (20/100) e 16,3% (13/80) respectivamente. No grupo AB a trombofilia hereditária mais frequente foi a defici†ncia de PS encontrada em 31,0% (31/100) das gestantes enquanto, no grupo CO a mais frequente foi a deficiência de AT em 17,5% (14/80). Concluiu-se que houve associação positiva (p=0,0005) entre a presença de trombofilias hereditárias e adquiridas e a ocorrência de abortamentos recorrentes e perdas fetais. |