Reação exotérmica e expansões de presa e térmica de revestimentos frente às técnicas de fundição convencional e rápida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Marchiori, André Vinícius [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/105583
Resumo: Os protocolos estabelecidos numa técnica de fundição objetivam compensar a contração de solidificação da liga metálica e obter estruturas metálicas fundida com adequada adaptação cervical. A técnica de fundição rápida tem demonstrado ser uma alternativa, mas há dúvidas sobre como os revestimentos se expandem. Este estudo comparou as expansões de presa, térmica e total de três revestimentos odontológicos perante os procedimentos realizados em técnicas de fundição convencional e rápida. Na primeira parte desse estudo, determinaram-se as curvas das expansões resultantes da reação exotérmica de presa (n=5/revestimentoXtécnica), juntamente com as curvas de temperaturas que permitiram determinar o pico da exotermia e o intervalo médio requerido por cada revestimento para atingí-lo e; na segunda parte, aferiu-se a expansão térmica (n=3/revestimento). Para a análise estatística, utilizou-se o ANOVA e o Teste de Tukey (p<0,05). O maior valor médio de temperatura durante a presa foi determinado para o revestimento Micro Fine 1700 (88oC), que não diferiu estatisticamente do Heat Shock (80,3oC) e o menor, para o All Therm (67oC). O Micro Fine 1700 foi o que atingiu seu pico máximo de temperatura mais precocemente (5,8min), seguido pelo Heat Shock (16,4min) e o All Therm (18,8min), sendo todos diferentes entre si (p<0,05). Pôde-se constatar que os três revestimentos avaliados atingiram seus respectivos picos de temperatura num tempo menor ou igual a 20 minutos. Quanto à expansão de presa, para os revestimentos fosfatados foi muito menor no tempo de 20 minutos (tempo de espera para presa na técnica de fundição rápida) em comparação ao que se obteve com 60 minutos; o que não ocorreu, estatisticamente, para o revestimento cerâmico Micro Fine 1700. Só o revestimento cerâmico Micro Fine 1700 apresentou sua expansão de presa estabilizada aos 20 minutos.