Análise da técnica de fundição rápida segundo a adaptação cervical de infra-estrutura de liga à base de Ni-Cr e expansões de presa e térmica de quatro revestimentos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Yamaguti, Paulo Fukashi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25135/tde-09112007-111953/
Resumo: Estudos recentes têm demonstrado que o aprimoramento dos revestimentos odontológicos para o uso da técnica de fundição rápida pode ser considerado uma realidade no seu uso diário no laboratório de prótese. Desta forma, obtêm-se peças metálicas fundidas em menor tempo, produz-se mais em pouco tempo e, diminuem-se os custos sem perda da qualidade. Mesmo assim, ainda há incógnitas sobre como estes revestimentos se expandem. Imagina-se que para obter a melhor adaptação cervical é necessária a maior expansão total do revestimento, mas alguns estudos têm demonstrado que outros fatores podem ser determinantes para obter a melhor adaptação cervical. O objetivo deste trabalho foi averiguar a adaptação cervical de infra-estruturas metálicas à base de Ni-Cr obtidas com quatro revestimentos odontológicos para a técnica de fundição rápida e analisar as expansões de presa e térmica dos mesmos. De cada revestimento foram obtidos 10 corpos de prova. Na análise da expansão de presa e térmica utilizou-se 3 corpos de prova de cada revestimento. Para a análise estatística, utilizou-se o ANOVA e o Teste de Tukey. Estas análises demonstraram que o uso do revestimento Heat Shock resultou na melhor adaptação cervical, seguido do Flash, Bellavest SH e Micro-Fine 1700. Na expansão de presa, no período de 15 minutos após a inclusão, nenhum dos revestimentos havia completado a sua total expansão. Na expansão térmica, dentro do forno no período de 20 minutos, todos os revestimentos apresentaram a expansão completada dentro de 15 minutos. Conclui-se que todos os revestimentos têm o potencial a oferecer peças fundidas com adaptação cervical adequada e que a obtenção da mesma não depende apenas da maior expansão total, mas também do comportamento da expansão de presa e da expansão térmica. Há também indícios de que a resistência à compressão do revestimento desempenha importância considerável.