Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Martinato, Fernanda [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/216098
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Resumo: |
RESUMO. - A anemia hemolítica imunomediada (AHIM) é um dos tipos de anemia mais comumente diagnosticada em pequenos animais. A de origem secundária é mais prevalente em cães, a qual pode ser desencadeada por processos que culminam em resposta imunológica contra antígenos não- próprios opsonisados à membrana eritrocitária. Logo, a destruição dessas células ocorre devido uma reação de hipersensibilidade do tipo II, em que os anticorpos antieritrocitários atuam contra hemácias que possuem antígenos ligados à sua superfície. Algumas raças possuem predisposição para este tipo de anemia, além de estudos terem demonstrado predileção para sexo e idade. Para diagnóstico laboratorial, são levados em consideração a presença de esferócitos e autoaglutinação em solução salina, juntamente com o histórico clínico do animal, embora a negatividade desses testes não exclua a origem hemolítica da anemia. Uma das características deste tipo de anemia é a regeneração medular, marcada por presença de reticulócitos circulantes, apesar de uma grande parcela não apresentar regeneração no momento do diagnóstico. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento hematológico de cães com AHIM secundária classificados como responsivos e não responsivos à anemia por meio da citometria de fluxo. Foi observado que 53,3% dos animais eram machos, enquanto 46,6% eram fêmeas, com a porcentagem de 6,25% e 21,4% abaixo de um ano de idade, respectivamente. A maior porcentagem (66,6%) dos cães foi de animais com idade igual ou maior a oito anos de idade. Quanto a responsividade medular, 73,3% dos animais tiveram anemia não regenerativa no momento do diagnóstico, sendo apenas 26,6% responsivos, os quais apresentaram menores resultados quanto aos valores de neutrófilos segmentados, bastonetes, eritroblastos e bilirrubina total, assim como menores índices de VCM e HCM, obtendo resultados superiores apenas nos valores de eritrócitos. Conclui-se que há possibilidade de diagnóstico deste tipo de anemia com testes laboratoriais aplicáveis na rotina e de baixo custo e que há diferença na avaliação laboratorial de animais com AHIM secundária responsiva e não responsiva, fazendo com que a investigação e determinação da não responsividade da anemia seja de extrema importância para melhor diagnóstico e tratamento do paciente. |