Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Jardim, Silvia Regina Marques [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/101523
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Resumo: |
O trabalho busca compreender juventude rural e relações sociais de gênero por meio do estudo de percepções de adolescentes assentadas sobre a juventude, ciclo da vida que resulta de processos educativos e culturais que ocorrem em espaços diversos, entre eles a família e a escola, e podem se estender ao longo da vida. Apresenta as questões: Como as relações de gênero, entendidas como decorrências de relações de poder, são percebidas pelas jovens? Quais os projetos e aspirações? Doze meninas adolescentes, entre 12 e 15 anos, estudantes da Escola do Campo, no Assentamento Bela Vista do Chibarro, Araraquara/SP, participaram da pesquisa, aceitando escrever diários. Foram realizadas entrevistas com as adolescentes, suas mães e algumas avós para aprofundar temas surgidos nos diários e captar elementos de mudanças de comportamentos. Os resultados mostram que os diários podem ser uma fonte rica de dados, pois permitem vislumbrar como as meninas adolescentes interagem com sua realidade a partir de vivências no cotidiano. A linguagem é forma de produção da cultura. Ao escreverem, as jovens tornam vivas suas respostas ao momento social e cultural que vivem; escrevem sobre paixões, sonhos, dificuldades; questionam preconceitos como a imposição de tarefas domésticas versus a liberdade de ir e vir dos meninos; descrevem sentimentos de angústias perante o exercício do poder paterno. As escritas evidenciam as diferentes formas com que as meninas adolescentes do meio rural se posicionam no seu contexto social, atribuem sentidos ao cotidiano e fortalecem suas identidades ao produzir uma subcultura pautada em mecanismos de resistência às imposições de normas e em anseios educacionais e profissionais |