Dinâmica socioeconômica e juventude do assentamento Florestan Fernandes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Costa, Fernando Luis Martins
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/12576
Resumo: Resumo: Este estudo tem como objetivo descrever a dinâmica socioeconômica das famílias e a realidade e perspectiva dos jovens no assentamento Florestan Fernandes, localizado no município de Florestópolis, região norte do Estado do Paraná Procura resgatar a história de vida dos assentados antes de participarem de movimentos sociais, o que desenvolviam, suas expectativas; as dificuldades enfrentadas quando do acesso aos lotes, as primeiras atividades agropecuárias, implantação das infraestruturas e recursos disponíveis; a trajetória dos últimos dez anos das famílias do assentamento, dinâmica das atividades agropecuárias, acesso às políticas públicas, apoios recebidos de atores e entidades e finalmente compreender a participação do jovem no cotidiano da comunidade, suas angústias e perspectivas em relação ao futuro no assentamento Para a obtenção das informações foram realizadas pesquisas documentais e entrevistas estruturadas e semiestruturadas com todas as famílias do assentamento Com relação à juventude, as entrevistas foram realizadas com jovens na faixa etária de 15 a 28 anos Concluiu-se que a origem rural das famílias, a participação de diferentes entidades parceiras, contribuiu positivamente na adaptação e evolução do assentamento e que na dinâmica dos sistemas de produção prevaleceu a bovinocultura de leite e sericicultura como sistemas produtivos que melhor viabilizaram os lotes A conclusão referente aos jovens é que eles não se sentem valorizados e participantes das discussões na comunidade, mesmo assim a maioria deseja permanecer no assentamento, mas a falta de uma renda própria dentro da unidade produtiva faz com que o jovem sinta a necessidade de abandonar o meio rural